17.4.11

Dia 27: Policiamento ostensivo e Segurança Pública.

4 comentários:

D.A disse...

Teste de postagem.

Unknown disse...

Extremamente pertinente foi a oportunidade conferida à Polícia Militar de Minas Gerais para tecer suas considerações a respeito do tema "Segurança Pública". Todavia, acredito que ao final das palestras, lamentavelmente, prevaleceu a "pré-concepção" de suspeição de que muitos de nós possuíamos sobre a instituição.
Ridícula a postura do Cel. Eduardo Campolina para com a Prof.ª Denise. Sem sombra de dúvidas, foi um ato de total afronta à democracia e a liberdade de expressão (que, curiosamente, foram tão defendidas pelos palestrantes em suas respectivas alocuções). Rechaçável também foi a conivência do coordenador José Emílio com a arbitrariedade do Cel.
Destarte, enquanto todos se portavam dentro da "normalidade" policial, a palestra do Cel. foi brilhante, bastou que alguém externasse sua suspeição referente a instituição para que sua "máscara" caísse e o mesmo demonstrasse que seu discurso sobre direitos humanos carrega também em si um caráter eminentemente hipócrita.
Resta-nos então, uma constatação vergonhosa: presenciamos neste dia qualquer coisa, menos um discurso.

Renata Maria (7º período)

Borjão disse...

Acredito que o ponto mais importante a ser ressaltado desse dia, foi justamente a falta de coerência do que foi falado pelo Prof. José Emílio na palestra, com aquilo que o mesmo fala em sala de aula.
Com todo respeito que o eminente e brilhante professor merece, mas em que pese o fato de estar em uma posição delicada, como o anfitrião da instituição, podia e deveria ser mais coerente com suas opiniões em sala de aula, onde muitas vezes se impõe autoritariamente, cerceando a liberdade de expressão dos alunos, mandando-os calar a boca(como já ocorreu comigo) e chegando ao cúmulo de dizer que em sua sala não há democracia. O eminente professor afirma, com todas as palavras, que a violência na polícia é institucionalizada, porque a instituição é corporativa e protege seus membros.
Mas infelizmente, quando temos a oportunidade de debater tal assunto, isso não ocorre, pois o professor afirmou com todas as letras que o quê ocorre de errado na polícia são desvios de conduta (ao perguntar ao Cel. Campolina como a instituição tratava os desvios de conduta de seus membros). Ora, em discussões (e não brigas) em sala de aula, era justamente isso que eu tentava argumentar com o professor, que como em qualquer instituição humana, na policia haveriam bons e maus profissionais e que a instituição não coadunava com tais desvios. É necessário sim, um sério controle sobre a atividade policial, com constante participação da sociedade, e punição sim aos policiais que cometem abusos, pois isso valoriza o trabalho dos policiais que trabalham de forma correta.
Concordo com a colega Renata que não é admissível que em um Estado Democrático de Direito, um membro do Estado se porte de maneira a desrespeitar os direitos fundamentais. Seguindo essa lógica, é igual ou ainda mais reprovável, a atitude de um professor de direito constitucional, que desrespeita tais direitos.
Os direitos fundamentais não devem ser respeitados apenas pelo Estado, mas por todos, como reza a nossa constituição.
Olair, 7º período

Anônimo disse...

Para que se fale sobre Segurança Pública é necessário ter pelo menos o mínimo de conhecimento na área, "achismo" não pode servir como base para alguém que se diz "defensor da Constituição" e ainda levanta a inconstitucionalidade de algo previsto constitucionalmente, e tendo Lei Federal que regula a atividade (que para constar, não é Investigação, a qual cabe a Polícia Civil, mas Atividade de Inteligência, que dá suporte à prevenção à prática de atos delituosos). A constitucionalidade não depende de "achismo" e se ainda assim permanecer a ideia, a professora conhece os meios para levar a questão à discussão daqueles competentes para julgar o assunto.

D.A Ministro Pedro Lessa

Edição do Blog por Pedro Afonso*


* edição autorizada temporariamente pela nova gestão do D.A, em breve novo responsável assume a edição do blog.